Este texto foi criado no período em que eu fazia minha graduação, no curso PGP. Não lembro a data, mas sei que foi nesse período. Para criá-lo me inspirei numa música de abertura de uma novela, mas graças a minha péssima memória, também não lembro o nome. O importante é que fiz pensando nos diferentes jeitos de cada um e que o mais sensato é aceitar as diferenças, para convivermos bem com todas as pessoas.
GENTE
Tem tanta gente diferente!
Gente bonita, gente feia.
Gente simpática, interessante.
Gente sem graça, sem atrativos.
Gente fina ou deselegante.
Gente que luta ou que anseia.
Covarde ou sem coragem.
Que se furta as ações dignas.
Que se apega a qualquer bobagem.
Gente alta, gente baixa.
Gorda, franzina ou magra.
Esbelta, robusta, obesa.
Imperfeita mas com destreza.
Gente que chora ou que sorri.
Que se alegra ou se entristece.
Que se exalta ou amolece.
Que persiste ou que padece.
Gente boa, gente honesta.
Gente falsa ou que não presta.
Fingida, dissimulada,
Autêntica, civilizada.
Gente que chega ou que sai.
Que fica ou vai embora.
Que se muda ou permanece.
Que se apressa e não demora.
Gente que dá e recebe.
Solidária ou egoísta.
Que divide ou quer só pra si.
Companheira ou individualista.
Gente que canta e que reza.
Gente que fala ou que cala.
Que trabalha, que brinca e que malha.
Que estuda, que consegue e que falha.
Gente calma, gente serena.
Que grita e se desespera.
Gente sensata, equilibrada.
Que raciocina ou que vira fera.
Mas o mundo não teria graça,
Se toda gente fosse igual.
Se todos fizessem só o bem
Ou fizessem somente o mal.
É difícil, mas não impossível.
Não é fácil mas a gente tenta.
Já que não somos todos iguais,
Convivamos com as diferenças.
Não importando raça nem cor,
Costumes, religiões ou crenças.
Autora: Rejane Almeida
